Manoela
Continue lendo >>
Podemos sair pelo dia pela noite pelo pranto...
Pelo suco, pelo cinto que aperta o sentir
Pela lua, negra ou branca... Pelo entardecer das bromélias ou de vegetais formando espécie de néons que molduram qualquer coisa além de mim... E ainda assim não encontramos Deus
Permite continuar nessa rua ora imunda, ora doce... Que acalenta, mas que mata, maltrata...
Que não beija minha boca, nem toma meu corpo... Mas que está e se esconde dentro de mim, do que sou, do que fui...
De uma hora para outra parece ser uma partícula do sol que cai entre lamaçais de perturbações desconcertantes... Ainda assim não encontro Deus
Então te busco...
Em meus sonhos, aspirações mais íntimas, entre poeiras - estantes - bibliotecas
telas frias... reticências confusas... Calçadas de gélido concreto ou ainda pior em cruzes penduradas aqui ou alí... Busco e grito... Onde te escondes Deus?